13ª
Bienal
Brasileira
de
Design
Gráfico

Design de Serviços

Design de Serviços

A.dot, uma nova chance

BlaBlu

Grupo de Apoio à Adoção Consciente e Tribunal de Justiça do Paraná

Curitiba PR

2018

No Brasil, o número de pretendentes à adoção é quase 5 vezes maior que o número de crianças e adolescentes morando em instituições de acolhimento. O problema é que apenas 9% dessas famílias buscam por crianças com mais de 7 anos. Mesmo com todo o esforço para tirar essas crianças da invisibilidade, existem muitos fatores que dificultam a jornada de encontro entre pretendentes e instituições de abrigo. A enorme burocracia e a falta de vontade do poder público são apenas algumas delas. Mas sem dúvida, a maior dificuldade é a própria definição do perfil da criança adotada pelo pretendente à adoção. Crianças com até 3 anos, brancas, sem irmãos, sem doenças pré-existentes ou deficiências são a busca de quase a totalidade dos pretendentes. Desta forma, as crianças e principalmente os adolescentes que estão fora deste perfil simplesmente não "aparecem" para os pretendentes. Grupos de apoio à adoção tardia trabalham no sentido de quebrar esta lógica, mas a atividade depende de esforço voluntário e não possuem escala, ou seja, são o que podemos chamar de "trabalho de formiguinha".

Eduardo Cavalli, Eric Kunzle, Felipe Cleto, Felipe Leoni, Juliano Cardoso, Miriam Zanini, Thiago Mattar e Tulio Filho, .