Este evento é um panorama da dança contemporânea, com espetáculos nacionais e internacionais. Nesta edição, o recorte curatorial tinha como ponto principal as fronteiras da dança com outras artes, ou seja, o diálogos entre dança, arte performática, artes cênicas, artes plásticas e moda. Outro ponto importante para a comunicação era reforçar a presença de Campinas, cidade sede da bienal nesta edição. Nossa idéia foi unir Campinas e a dança por meio de intervenções contrastantes, gerando composições visuais onde o corpo interage de forma contemporânea sobre Campinas histórica. Provocando uma sincronia entre passado e presente na mesma imagem. Enfatizando o diálogo entre dança, fotografia, design e artes visuais. Para isso, partimos da marca já existente da bienal para criar a nova linguagem visual de 2017. Observando o movimento das articulações e sua trajetória, chegamos a um elemento gráfico: o círculo. Servindo como ponto focal nas fotografias, o círculo materializa a passagem de tempo ao congelar o movimento. Assim como o festival questiona os limites da dança, o resultado gráfico representa os limites do design ao incorporar o principal elemento visual dentro da cena fotográfica.